Há piscinas que são pensadas especialmente para áreas internas, tanto no que se refere ao tamanho quanto a complementos e opções. Basta pensar em setores que demandam esse tipo de projeto, como os hotéis e os spas urbanos. Empresas especializadas devem estar preparadas para oferecer soluções específicas para esse tipo de cliente, já que há necessidades específicas, como aquecimento e condensação.
Reunimos aqui cinco pontos fundamentais, tanto para quem está pensando em solicitar um projeto como para os profissionais que desejam ter em vista o que é verdadeiramente indispensável em piscinas interiores.
Sempre se deve partir desse ponto: o espaço disponível. As piscinas devem se adaptar às dimensões da área, para escolher o desenho mais adequado para piscina, sua forma, tamanho e profundidade. Os projetistas estão acostumados a preparar projetos exitosos, assim que nunca é demais contar com esse tipo de orientação profissional. A geometria pode fazer toda a diferença na hora de aproveitar o espaço da piscina.
Grandes ou pequenas, as piscinas interiores sempre devem contar com um sistema de ventilação e desumidificação do ambiente. Por isso, é importante dispor de paredes com janelas (que a cubram total ou parcialmente). Além de manter o ar em condições saudáveis, contribui para a estética do ambiente.
Evidentemente, as janelas são itens de construção, não estando disponíveis na maioria das lojas especializadas em piscinas. Entretanto, tão importante quanto a ventilação é a desumidificação do ambiente, que como indica o nome tem como função a retirada do excesso de humidade. Este equipamento pode e deve ser comercializado junto com outros complementos para o lazer, podendo ser encontrado em distintos modelos, preços e capacidades.
Essas duas variáveis devem ser consideradas na hora de projetar uma piscina interior, a fim de garantir o conforto a todos os usuários e evitar problemas como:
- condensação do vapor nas paredes mais frias;
- evaporação indevida da água da piscina.
Normalmente, a temperatura do ambiente deve estar ao redor de 28ºC, sendo fundamental manter a umidade do ar (higrometria) entre 60 e 65%. Esse último indicador interfere diretamente no bem-estar do banhista, já que, diante de uma umidade do ar alta, o banhista quase sempre experimenta desconforto respiratório.
Quando a umidade do ar sobe, há um impacto direto na condensação nas paredes e outras superfícies da área de lazer, problema que deve ser evitado. Com um nível de condensação descontrolado, a área de lazer está sujeita à ocorrência de mofo nas paredes, fungos e mudanças não desejadas nos materiais de revestimento, como o empenamento da madeira.
Outro problema comum é o deterioramento dos acessórios metálicos por culpa da ação do cloro que se utiliza para o tratamento da água, com o aparecimento de ferrugem e sinais de corrosão.
O último ponto, mas não menos fundamental, é ter um projeto para o controle da temperatura, tanto da água da piscina como do ambiente. Poder oferecer soluções compatíveis com eficiência energética e energias limpas é um diferencial a mais para as empresas especializadas.
Opte por sistemas de aquecimento capazes de recuperar o calor desperdiçado no ambiente, otimizando o consumo e o gasto nesse tipo de instalação.
Seguindo esses pontos, não há como errar. Você garante clientes satisfeitos e uma piscina interior em condições.