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Higiene na piscina: como evitar infecções

As piscinas são um dos lugares mais frequentados durante o verão. Por isso é recomendável seguir as normas básicas de higiene para evitar a propagação de infecções indesejadas.

21 nov 2013 Manutenção e limpeza de piscinas - Leitura: min.

piscinas

As piscinas são um dos lugares mais frequentados durante o verão. Em épocas de calor intenso, um bom banho de piscina é uma forma excelente de combater as altas temperaturas e relaxar. Entretanto, a quantidade de banhistas que podem utilizar os espaços públicos - clubes, condomínios, spas e academias - convertem essas áreas de banho em potentes focos de infecção.

A combinação de calor e umidade é explosiva e, nesse sentido, a água não é paliativa. Ao contrário, aumenta a problemática da situação. Por isso é recomendável, dentro do possível, seguir as normas básicas de higiene, válidas tanto para os usuários da piscina como para os trabalhadores responsáveis pela manutenção da mesma. Somente dessa forma será possível impedir a propagação de infecções indesejadas, como podem ser as otites, conjuntivites, rinites ou dermatites.

Antes de entrar na água, tome uma ducha!

A maior parte dos agentes capazes de provocar esse tipo de infecção está no próprio corpo humano. Nosso organismo tem no seu interior bactérias capazes de provocar tais doenças, que entram em ação quando nos encontramos em um período de baixa imunidade. Esse quadro pode ser acentuado com o cansaço e as fortes variações de temperatura, deixando-nos muito mais propensos ao contágio.

Por isso é fundamental que todas as piscinas públicas e privadas tenham duchas instaladas na área de lazer, que devem ser utilizadas pelos banhistas antes de entrar na piscina. Não existe forma mais prática para evitar que todos aqueles germes que estão presentes no nosso corpo sejam transferidos para a água da piscina e possam contagiar outras pessoas.

Outras recomendações básicas

Considerando a rapidez com a qual se propagam essas bactérias, é fundamental que qualquer pessoa que sofra de um quadro médico infeccioso evite o banho de piscina até que esteja completamente curado.

As duchas não são úteis somente para eliminar os germes, mas também são fundamentais para livrar o corpo de agentes externos que contribuem para a sujeira da água, como são os protetores solares e os condicionadores de cabelo.

Utilize toalhas diferentes para deitar na grama, deck, espreguiçadeiras, etc. e para secar o corpo no vestiário. Lembre-se que secar bem o corpo depois do banho pode ajudar a evitar as infecções mais comuns. Além disso, as pessoas com maior sensibilidade em olhos e ouvidos devem protegê-los com o uso de óculos e tampões especiais para piscinas.

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Microrganismos e infecções

O ambiente úmido ao redor das piscinas facilita o surgimento e propagação dos germes. Os fungos, que normalmente aparecem próximo às duchas e no interior dos vestiários, são mais agressivos às zonas úmidas e quentes. Por isso, é vital não andar descalço e utilizar sempre um calçado apropriado para a piscina.

Já as bactérias, que estão nas próprias mucosas do corpo humano e são transmitidas pela água, são perigosas somente àquelas pessoas que passam por um período de baixa imunidade. Entretanto, as infecções como conjuntivites e otites podem se estender rapidamente e estão vinculadas a condições higiênicas não adequadas da água da piscina.

O cloro é um aliado?

Sem dúvida alguma se trata do melhor agente químico e desinfetante para a sua piscina. Além de ajudar a eliminar problemas frequentes como a água esverdeada, quando aplicado na dosagem ideal ajuda a matar as bactérias que estão na água. É uma solução eficiente e acessível para todos os proprietários e administradores de piscinas.

Porém, se utilizado de forma incorreta, pode se tornar um perigo para todos os banhistas. Nesse caso, a principal preocupação deve ser manter a concentração de cloro exatamente nos padrões de segurança. A análise da água da piscina não deve acusar um mínimo de 0,4 e um máximo de 1,2 miligramas de cloro por litro. O excesso de cloro pode provocar irritação na pele e nos olhos e, ao saturar-se, não é capaz de eliminar os germes contaminantes.

Por isso que, ao contrário do que muitos chegam a pensar, o abuso do cloro só traz malefícios à saúde dos banhistas e à qualidade da água da sua piscina.

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De olho no pH da água

Esse é outro fator que deve ser constantemente controlado. O nível de pH da água está ligado à correta ação do cloro. Trata-se de um fator que indica a acidez e a alcalinidade de um líquido. Os níveis normais da escala variam entre 7,2 e 7,6.

Abaixo desse nível, a água da piscina adquire características ácidas e pode prejudicar a pele e os olhos dos usuários. Se há cifras superiores, o poder desinfetante do cloro perde sua efetividade.

Normalmente, com o uso da piscina e a interferência das condições climáticas, o pH da água tende a aumentar e adquirir propriedades alcalinas. Por isso, faça análises periódicas e utilize produtos químicos específicos para corrigi-los.

Os cuidados citados acima são fundamentais para ter uma piscina 100% segura. Diga não ao descuido e cuide da manutenção da sua piscina.

Fotos: Claudia Regina, Javier Martínez Solera (Flickr)

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Comentários (3)

  • Gilmar Antônio

    Boa tarde Como tratar uma piscina que acharam um absorvente no chão com sangue. Só que a piscina foi tratada de manhã e acharam absorvente à tarde tem algum perigo ter usado ela a noite. Obrigado

  • Leonardo maia

    Muito legal as informações, é sempre bom ter mais informações, estou entrando nesse mundo de ter uma piscina agora.

  • Rosangela silva pinto vieira

    Adorei a explicação. Obrigada.

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